Palavra em Vida
" Perdoar não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes ” ( Mt 18,22 ) |
Os períodos eleitorais em nossa família sempre foram difíceis. O político que eu acreditava que faria a diferença era sempre visto por meu pai como alpinista em busca de poder. E eu dizia que ele só escolhia políticos oportunistas. Após nossas discussões o clima fechava e ficávamos um chateado com o outro, chegando ao ponto de sequer poder tocar no assunto. Quando o candidato de um ou do outro ganhava, jogávamos na cara um do outro, os erros cometidos durante todo o governo.
Então, percebi que eu precisava mudar de atitude, e não mais cair nas provocações de meu pai. Passei a ressaltar os pontos positivos de ambos os lados e a elevar o nível de nossas conversas; sempre demonstrando o meu carinho por ele – coisa que já havíamos perdido durante estes longos períodos. Ao reconquistar o meu pai, aconteceu dentro de mim uma mu-dança de conceitos: passei a perceber melhor algumas questões políticas, e a pensar de forma mais consciente.
Romero (DF)
Meu voto não tem preço; tem peso.
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