Dom João Braz de Aviz deixa Brasília para ocupar posto no Vaticano
 Por volta das 18h40 de 14 de dezembro do ano passado,  uma terça-feira, tocou o telefone do então arcebispo de Brasília, dom João Braz  de Aviz. Ele estava em casa, na Península dos Ministros, no Lago Sul. Do outro  lado da linha, o cardeal Tarcisio Bertone, um dos homens de confiança do papa  Bento XVI, tinha algo a dizer em nome do chefe da Igreja Católica em todo o  mundo. O catarinense de 63 anos, que aos 11 entrou no seminário e há sete  comandava a Arquidiocese da capital do país, estava sendo convidado para morar  no Vaticano e atuar como um dos principais assessores do pontífice.
A Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida  Apostólica foi fundada pelo papa Sisto V, em 1586, e está ligada à Santa Sé, no  Vaticano. Dom João foi nomeado prefeito da congregação em 4 de janeiro deste  ano. Assumirá o cargo na próxima quarta-feira, sucedendo o cardeal esloveno  Franc Rodé. O ex-arcebispo de Brasília será um dos principais assessores da  autoridade máxima da Igreja Católica, o papa Bento XVI. A função dele será  coordenar todos os assuntos relacionados a padres, freiras e consagrados à vida  religiosa do mundo inteiro. Se houver problemas envolvendo religiosos em  qualquer país, ele poderá, por exemplo, ser enviado em nome do papa, com a meta  de intermediar soluções. 
 
 
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