Jesus, no seu abandono, é caminho para a unidade com
os irmãos também em outro modo: modo este misterioso, porém real.
Ele
disse: “E quando eu for elevado da terra, atrairei todos a mim”, isto é, farei
de todos um.
Se
é verdade que Cristo vive no cristão, então o cristão pode repetir, de certo
modo, esta palavra a respeito de si mesmo.
Nós
não sabemos avaliar o quanto contribuíram para a unidade no nosso Movimento
todos aqueles “crucifixos vivos” que, dia após dia, a vontade de Deus eleva
sobre a cruz de breves ou longas enfermidades ou mesmo de mortes oferecidas
para a nossa Obra. Só Deus sabe quanto! Certamente, estas moedas são sempre de
alto valor pois, na economia divina, o sofrimento é o elemento mais fecundo.
Mas,
para quem olham todas estas criaturas, que oferecem em prol dos objetivos do
Movimento a própria missa, como continuação da Sua missa? Olham para Ele, a
cuja paixão unem a própria, para que os homens “sejam todos um”.
JESUS ABANDONADO CHAVE DA UNIDADE COM OS IRMAOS
(A unidade
e Jesus abandonado, 1994, pp 119 - 120)
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