domingo, 15 de julho de 2012

JESUS ABANDONADO CHAVE DA UNIDADE COM DEUS


Jesus Abandonado nos iluminava, por exemplo, sobre o lugar que a dor ocupa na economia divina. “Jesus converteu o mundo com a palavra, com o exemplo, com a pregação, mas o transformou com a prova do amor: a cruz”

(1944).

Vislumbra-se n’Ele, no seu imenso sofrimento, o seu amor manifesto; e essa visão inflamava o nosso coração e nos levava, também, a valorizar o sofrimento pessoal como expressão do nosso amor a Ele e a tornar-nos co-redentores, n’Ele e com Ele.

“Imagina... Deus desceu à terra uma única vez e nessa vez se fez homem e deixou-se crucificar! A mim este pensamento me dá grande força para aceitar com alegria aquela pequena cruz que sempre nos acompanha”
(1944).

“Aquele que conhece o amor e une as suas dores às de Jesus na cruz, diluindo a sua gota de sangue no mar sangrento do divino sangue de Cristo, ocupa o lugar mais honrado para um homem: ser como o Deus que veio a terra, redentor do mundo...” (1944).

“Podes ter a certeza de que vale mais um minuto da tua vida naquele leito branco se, com alegria, aceitas o dom de Deus... do que toda a atividade dum pregador que fala sem parar e pouco ama a Deus” (1944).

“Ele me infundiu no coração uma grande paixão: a Ele, crucificado e abandonado!
Ele, que do alto da cruz me diz: ‘...fiz desaparecer tudo o que era meu... tudo! Não sou mais belo; não sou mais forte; aqui não tenho mais paz; aqui em cima, a justiça morreu; a ciência já não conta mais; a verdade desaparece. Só permanece o meu Amor, que quis derramar para ti as minhas riquezas de Deus...’.

Assim me fala e me chama... para que o siga...
É Ele a minha paixão!” (25.12.44).

“Diante d’Ele toda dor me parece um nada e fico à espera da dor, seja ela pequena ou grande, como sendo o maior dom de Deus, visto que é esta a prova do meu amor por ele!” (7.6.44).

(A unidade e Jesus Abandonado, 1994, pp. 65-6 7)

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